Certa ocasião, que já faz
um tempo. Escrevi, em época de estudante,
algo que chamaram de poesia e o título é: “SILÊNCIO”. Não recordo toda a
poesia, mas sei que começava assim:
“Emudeci. Esgotara-me as
palavras. Emudeci diante desse silêncio fúnebre estarreci. Quando vi o homem de
sacola cheia esbarrar na barriga vazia do menino pobre.....” (1º lugar - 1985,
festival de poesia do CCAT)
Sinceramente, não quero recordar o final da
poesia, apesar de estar registrada e bem guardada. O que quero lembrar com essa
história é que pouca coisa, para não dizer quase nada, mudou aqui, nesse país
de gente carente, de tudo quanto é espécie de carência.
País que tiveram que criar leis específicas,
porque a Constituição Federal não bastou. Então, que se respeitem a criança, ECA!
Respeitem, por favor, os idosos, e, também as mulheres, cuidado, existe agora a Lei
11.340.
Pensávamos que algo iria
mudar na época das diretas, dos caras pintadas, que me perdoem, mas o equívoco
aqui é tão imbecil que passeata para ser passeata tem que ser de Gay, passeata
para ser passeata que dê IBOPE tem que ser a favor da maconha, porque passeata
contra a corrupção é pouca vergonha, não é gente?!
Bem, mas parece que as
coisas agora vão começar a mudar, após o
mensalão, já se ouve falar até em reforma penitenciária. Seria ótimo. Quem sabe
decidem fazer a tão esperada reforma penitenciária,
criando presídios hotéis “cinco estrela”, porque se a coisa pega "eles" vão ser
bem frequentados.
Só mesmo apelando para a
justiça divina por que a dos homens já naufragou há muitos e muitos
anos...Aliais, parece que ainda estamos no navio negreiro.
Um bom dia da consciência
negra, e que fique a sugestão para que venham também o dia da consciência de uma
política que emana do povo e para o
povo!
Naila Márcia de Freitas
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